Recebemos, com pedido de publicação, as seguintes quadras, "sem pretenciosismos", segundo o autor (identificado):
Nossa cidade de Olhão O Povo não é mais tolerante
Os mandantes aqui do Esmo Com os caldos e cozinhados
No logro e amanhação Que os amigos do mandante
Ferram Outra vez com o Mesmo Lambém em tachos amanhados
É grave, porqu’é reinação Os amanhos que se cozinha
Com a vontade popular Com a porta do poder fechada
Só se senta no cadeirão O Povo manda e mais opina
Quem o Povo p’ra lá mandar “Poder e porta escancarada”
A pantominice está “preta” Anseio do Povo é saber
Para quem está no poder O qu’é que a malta votada
O Povo não vai mais na treta Faz, com o voto que tiver
P’ró ludibriar se manter P’ra Olhão e p’rá moçada
No troco do anseio do Povo
Com trabalho, sem intrujeira
Está a CDU, de novo
Votem nela p´ra ser primeira
Olhão, 30 de Setembro, 09
Zé de Olhão